Lisboa – Portugal recebe hoje a primeira tranche da União Europeia, no valor de 1,75 mil milhões de euros e na quarta-feira recebe mais 4,75 mil milhões de euros.
Depois de o FMI ter entregado na passada terça-feira 6,1 mil milhões de euros da parte que lhe cabe no pacote de ajuda externa a Portugal, chega esta terça-feira hoje a primeira tranche da União Europeia, no valor de 1,75 mil milhões de euros e na quarta-feira, mais 4,75 mil milhões de euros.
Portugal vai usar parte dos 12,6 mil milhões de euros para pagar os juros de cupão, no valor de 364 milhões de euros, de uma linha com vencimento em 2019, e reembolsos de dívida, no montante 4,899 milhões de euros, nos dias 14 e 15 de Junho, respectivamente.
Recorde-se que o resgate a Portugal vai ser repartido em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo MEEF, Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e Fundo Monetário Internacional (FMI), o que dá um total de 78 mil milhões de eur
Contas de trazer por casa
Salário minimo: 485 euros x 14 = 6790 anual (para quem tiver contrato, claro)
1000.000.000 / 6790 = 147.275 salários mínimos anuais 
ou 2061.855,67 salários mínimos mensais
OU então:

1000.000.000 euros para o BPN / 10.000.000 de habitantes = 100 euros por pessoa a pagar para o BPN 
+ o juro (a quanto está?) do empréstimo (a quantos anos?), CLARO!

OU melhor ainda:
basta roubar aos trabalhadores (com contrato) metade do subsídio de natal:

Corte do subsídio de Natal vale 800 milhões de euros | Económico

economico.sapo.pt/.../corte-do-subsidio-de-natal-vale-800-... - Em cache
Passos Coelho adiantou hoje que o corte equivalente a 50% do subsídio de Natal permite ao Estado arrecadar 800 milhões de euros.

Alguém me explique: isto é dívida "ilegítima" ou "ilegal" ou outra??


b) Dívida ilegítima: Compromissos assumidos pelo sector público nos termos da lei, mas sem que se verifique a situação de igualdade de circunstâncias entre devedore e credor, e/ou em prejuízo (subjectivo/objectivo) do interesse geral;
c) Dívida ilegal: Compromissos contraídos pelo sector público em violação do ordenamento jurídico aplicável;