segunda-feira, 18 de julho de 2011

Contra as privatizações


EDP tem o maior peso
24.05.2011 - 09:39 Por Inês Sequeira, Raquel Almeida Correia
Sete companhias incluídas no programa de alienações deixam de abastecer cofres públicos com parte dos lucros.

Pontos críticos
11 Jul 2011 14:10
Colocado por: Rui Peres Jorge
(...)
A Grécia, sob pressão financeira e europeia, aprovou há duas semanas um pacote de privatizações no valor de 50 mil milhões de euros, um volume de venda que lembra a muitos o processo vivido pela Alemanha de leste após a queda do muro de Berlim. A 2.900 quilómetros de distância, em Lisboa, o executivo português defendia, no mesmo dia, no respectivo Parlamento, o seu programa de Governo que inclui um programa de privatizações, bem mais modesto mas, ainda assim, volumoso no montante (mais de cinco mil milhões de euros) e nas intenções (moderar os efeitos da crise sobre os portugueses).

As palavras de Passos Coelho no Parlamento decalcam, de resto, as da Comissão Europeia no último relatório sobre a situação na Grécia, na parte em que defende o programa de privatizações (por exemplo página 33 do documento).

Em síntese, em Lisboa e em Atenas, a justificação para os programas de privatizações centram-se em três argumentos: 1) as privatizações ajudarão a resolver a actual enorme pressão sobre a sustentabilidade da dívida pública; 2) A gestão privada vai superar significativamente a gestão pública gerando mais riqueza e crescimento; 3) Das privatizações resultará mais concorrência, especialmente se entrar capital estrangeiro, tornando (toda) a economia mais competitiva.

Havendo méritos e verdade em cada um dos argumentos, é importante perceber em que medida são relevantes para resolver de forma equilibrada e sustentada as problemas da Grécia e de Portugal.
Ler aqui: http://comunidade.xl.pt/JNegocios/blogs/massamonetaria/archive/2011/07/11/as-privatiza-231-245-es-n-227-o-resolvem-a-crise-pelo-contr-225-rio.aspx


PRIVATIZAÇÕES AGRAVAM DÉFICE EXTERNO E ENDIVIDAMENTO DO PAIS, MAS PASSOS COELHO QUER PRIVATIZAR A  PREÇOS DE SALDO TUDO QUE RESTA DO SECTOR PÚBLICO  
por Eugénio Rosa, em  2.7.2011

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