Trabalhadores da FNAC em Paris 'sequestraram' o patrão Sol, 30 de Março, 2012
Para se certificarem que as suas reivindicações seriam ouvidas, cerca de 150 funcionários das lojas da cadeia FNAC, em Paris, resolveram 'sequestrar' o seu chefe. Bruno Ferrec, director de nove lojas localizadas na capital francesa, esteve na quinta-feira reunido durante quase sete horas com os funcionários, que exigiram aumentos salariais e protestaram contra a «deterioração das condições de trabalho».
«Incidente na Baixa do Chiado em frente ao Café A Brasileira - Lisboa - no dia 24/03/2012 na pintura de um cartaz interrompido: Somos todas empregadas domésticas. Ontem foi um dia intenso. E ao mesmo tempo, infelizmente, perturbador. O estado das coisas em Portugal está, lentamente, a afundar os direitos básicos que adquirimos com a queda do regime ditatorial. É algo camuflado, muito subtil, mas que destrói todo o conceito de liberdade que devia estar mais do que instaurado numa sociedade como a nossa, dita "moderna". Obviamente, também nos faz questionar o papel da autoridade. O próprio conceito de autoridade é discutível, mas importa perguntar que pessoas são estas a quem entregamos este poder. Pessoas essas que, por várias vezes nos têm mostrado não ter o discernimento para avaliar profissionalmente as situações com que se deparam. Pessoas essas que desafiam cegamente, sem questionar, direitos que muito provavelmente elas próprias defendem quando não estão de serviço. E isto leva-nos ao medo. O medo instalado de desrespeitar ordens. De perder o emprego. De fazer o que está certo. Várias questões surgem na minha cabeça quando penso em tudo isto: o que é uma manifestação? Quantas pessoas formam uma manifestação? Um cartaz com umas letras é uma manifestação? E se fosse um desenho? E se fosse uma folha A4 em vez de um cartaz, com as mesmas palavras? Perguntas estúpidas para uma situação que, pela sua natureza, se tornou estúpida ontem.»
Contornos e contorções da nova ‘Lei das Sementes’ A Comissão Europeia (CE) está a preparar a chamada “Lei das Sementes”, na forma de um Regulamento da União Europeia, que contrariamente às Directivas (que podem ir sendo implementadas pelos Estados-Membros ao ritmo e sabor de cada um), tem força de lei imediata e sobrepõe-se à qualquer legislação nacional que entre em conflito com o Regulamento.
PREPARAR: Conhecer o equipamento. Desligar funções que maximizem a bateria (exemplo: wifi search on phones). Ter baterias extra carregadas, usar cartões de memória vazios e levar suplentes. Usar uma alça para a câmara, ao pescoço ou no pulso. Se possível, acertar a hora da máquina para o local onde se filma. Ter escrito um número de telefone para eventual apoio jurídico em caso de necessidade. Se houver alguma detenção pela polícia, registar o nome de quem foi preso, local e hora.
FILMAR COM INTENÇÃO: Manter o plano quieto (mínimo 10 segundos), mover MUITO devagar, evitar abanões e zooms - aproxime-se quando for possível. Usar diferentes escalas / aproximações - plano geral, plano médio, grande plano. Filmar a pensar nos que lá não estão - o que precisarão de ver para perceber o que se passa? Se houver abuso ou violência - CONTINUE A GRAVAR.
GRAVAR SEMPRE: Data, hora, local (esquinas, sinais de trânsito, tabuletas). Filmar de vários ângulos para documentar a dimensão e o comportamento da multidão, o número e a formação de polícias e qualquer arma que segurem ou usem. Filmar todas as ordens e permissões dadas, e o nome e número do oficial de polícia. Gravar quando a polícia dispõe ou move barricadas. Gravar os polícias que estão a filmar os manifestantes.
Concentração de protesto no dia 17 de Março Associações ambientalistas em acampamento contra a Barragem de Foz Tua
Apesar das evidências do valor patrimonial e económico do vale do Tua, a EDP e o Governo teimam em avançar com a construção da barragem de Foz Tua. Recusando-se a assistir inactivas a esta destruição, várias associações ambientalistas participarão num conjunto de acções de protesto em Foz Tua, começando a 14 de Março. por ocasião do Dia Internacional pelos Rios. Entre 10 e 18 de Março, decorrerá um acampamento pela preservação do Vale do Tua, que termina, no dia 17 de Março, numa concentração junto à barragem no dia 17 de Março, em censura pública aos seus promotores.
A barragem produziria apenas 0,1% (!!!) da energia do País, com um custo do kWh duas vezes mais caro que o sistema electroprodutor presente e dez vezes mais caro que investimentos alternativos em poupança de energia. A barragem implica a destruição de um dos mais belos rios da Europa, a possível desclassificação pela UNESCO do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da Humanidade, a degradação da qualidade da água e a destruição de solos agrícolas, de paisagens únicas e de ecossistemas raros, bem como do potencial turístico da região, cujo exemplo mais desolador é a submersão da linha de comboio centenária do Tua.
Câmara suspende despejo do movimento da Escola da Fontinha
Fonte: Porto24.pt, 22:19 - 13.03.2012, por Maria João Brum
A Es.Col.A, o projecto comunitário que tem como objectivo dinamizar a zona da Fontinha, no Porto, vai manter-se nas instalações da Escola do Alto da Fontinha.
A suspensão do despejo da Es.Col.A, Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha, foi aprovada na reunião camarária desta terça-feira, graças à abstenção da maioria PSD/CDS.
À saída da reunião, privada, Pedro Carvalho, vereador da CDU, afirmou aos jornalistas que vai haver uma “reunião em breve com os promotores”.
A Câmara do Porto tinha dado ordem ao movimento para desocupar a antiga escola primária até dia 31 de Março.
Às quintas, no espaço Nimas: Av. 5 Outubro, 42B, Lisboa (GoogleMaps)
Horário: 19:00 e 21:30
As sessões são legendadas em português
8 março FUTURE OF HOPE
Henry Bateman; Reino Unido/Islândia; 2010; 75'
Em 2008, uma crise financeira atingiu a Islândia. Porém, nem todos a encararam como um desastre. Para um empreendedor que foi à falência na época, o colapso do sistema capitalista foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o espírito do país, tomado pela sede de lucro.
Surgiram então alternativas como a energia renovável, a agricultura biológica, a inovação e o ambiente. Parte da população do país descobriu desde então que as oportunidades para o desenvolvimento sustentável são inúmeras.
One World Human Rights Film Festival, Selecção Oficial
Hamburg International Film Festival, Selecção Oficial
IDFA – Competição “Green Screen” , Selecção Oficial
Thessaloniki Documentary Film – Competição “Festival Habitat”, Selecção Oficial
Chamam-lhe alternativa verde, porque fazem carvão a partir de árvores, mas é realmente negra porque estão a destruir a flora e a fauna nativas, a esgotar e a poluir a água, e a provocar o êxodo das populações.
Uma cooperativa é uma empresa SEM fins lucrativos.
Ou seja, os seus fins são "satisfazer necessidades e aspirações" dos seus membros, chamados cooperadores.
Os "lucros" chamam-se "excedentes" e são distribuídos pelos cooperadores (na proporção da sua contribuição).
Os excedentes também podem ser aplicados no ano seguinte, sem pagar imposto; ou investidos em formação.
As decisões são tomadas democraticamente: cada cooperador tem direito a um voto.
Os cooperadores elegem uma direcção, que presta contas directamente aos cooperadores.
As cooperativas tinham (até há um ano José Sócrates ter permitido criar empresas com 1 euro!) um capital social mais baixo que as empresas : 2500 euros ou 250 euros, conforme o ramo.
As cooperativas têm ISENÇÃO de IRC, quando 75% dos cooperadores sejam trabalhadores e 75% dos trabalhadores sejam cooperadores; ou em certos ramos, como agricultura, cultura, consumo, habitação e construção e solidariedade social.
Uma cooperativa pode ser formada por um número mínimo de 5 pessoas.
A contribuição mínima legal de adesão de cada cooperador é de 15 euros.
A experiência argentina depois da crise de há uma década.
Os trabalhadores tomaram as fábricas e voltaram a produzir.
Organizados em cooperativas, sem patrões.
Cada pessoa um voto. Todos ganham o mesmo.
PRINCÍPIOS E VALORES
O cooperativismo está fundamentado em sete princípios, a partir dos quais leva seus valores à prática. São eles:
1. Adesão voluntária;
2. Gestão democrática;
3. Participação económica dos membros;
4. Autonomia e independência;
5. Educação, formação e informação;
6. Intercooperação;
7. Interesse pela comunidade.