12:20 Terça feira, 11 de outubro de 2011
A Comissão Europeia (CE) defendeu hoje a necessidade de novas medidas de austeridade permanentes em vários países da zona euro, para enfrentar um futuro onde a dívida vai ultrapassar mais de 100 por cento do produto interno bruto (PIB).
"Torna-se claro que, para inverter o aumento do crescimento da dívida e assegurar a sustentabilidade das finanças públicas, serão necessárias em vários países da zona euro medidas de consolidação significativas e permanentes, acima e para além daquelas que já foram introduzidas", considera o executivo comunitário no relatório trimestral da zona euro, que a comissão hoje divulgou.
População a envelhecer aumenta custos da segurança social
Com uma população a envelhecer e, assim, a aumentar os custos dos sistemas de segurança social e de pensões, a CE diz que será necessário fazer uma correção de longo prazo para que a dívida dos 17 países da zona euro seja sustentável.
"A deterioração das finanças públicas na zona euro desde o início da crise económica e financeira vem piorar os níveis de divida, que já são elevados", refere o relatório trimestral.
O relatório faz projeções ponderadas pela evolução demográfica nos países da moeda única e inclui estimativas de despesas relacionadas com o envelhecimento da população, para concluir que "sem novas medidas de consolidação", as previsões apontam para uma dívida que ultrapassará os 100 por cento do PIB nos próximos 15 anos e que continuará a aumentar depois.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento impõe como limite ao endividamento público os 60 por cento do PIB, mas a maioria dos países tem vindo há anos a ultrapassar este nível, bem como o limite anual do de défice de três por cento do PIB.
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