Denúncia pública em cartaz isolado numa rua de Atenas:
«Ouvi dizer que era seu filho, que agora tem mais de 30 anos e que sempre se comportou estranhamente. Dizem que já fizera uma tentativa na noite anterior, sem sucesso; e que da segunda vez os bombeiros demoraram demasiado tempo, e a sala do piano no terceiro andar já ardia quando finalmente se ouviu a sirene na rua. Ouvi dizer que a sua mãe guardava as jóias entre as cordas do instrumento herdado que - deduzo - ninguém na família sabia tocar. Dizem que ele não foi visto nem ouvido durante toda a manhã seguinte, enquanto os vizinhos ajoelhados ajudavam a procurar entre as cinzas diamantes, que não derretem com o fogo.»
A propósito desta notícia:
Grécia: mãe e filho atiram-se de prédio de mãos dadas
De acordo com o El Mundo, mãe e filho são as vítimas mais recentes da 'depressão colectiva' em que a Grécia mergulhou devido a uma crise económica que parece não ter fim à vista.
Dados não oficiais, divulgados por médicos e ONG’s, estimam que nos últimos três anos cerca de 2500 cidadãos gregos tenham escolhido a morte como 'solução' para os seus problemas.
«Ouvi dizer que era seu filho, que agora tem mais de 30 anos e que sempre se comportou estranhamente. Dizem que já fizera uma tentativa na noite anterior, sem sucesso; e que da segunda vez os bombeiros demoraram demasiado tempo, e a sala do piano no terceiro andar já ardia quando finalmente se ouviu a sirene na rua. Ouvi dizer que a sua mãe guardava as jóias entre as cordas do instrumento herdado que - deduzo - ninguém na família sabia tocar. Dizem que ele não foi visto nem ouvido durante toda a manhã seguinte, enquanto os vizinhos ajoelhados ajudavam a procurar entre as cinzas diamantes, que não derretem com o fogo.»
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