A aplicação do memorando da Troika trouxe a falência do Serviço Nacional de Saúde grego. Imigrantes, estrangeiros e desempregados perderam o direito a ser tratados. Para os restantes, os cuidados de saúde deixaram de ser gratuitos (como também em Portugal). Mulheres - sem emprego ou com dívidas e portanto sem seguro de saúde - têm que pagar para dar à luz e ainda são chantageadas com a perda dos filhos se não pagarem (entre 900 e 1200 euros). Os hospitais têm falta de medicamentos para tudo e inclusive para doenças graves. Hospitais e outros organismos públicos têm sido ocupados pelos trabalhadores, ao mesmo tempo que o Estado lhes corta os salários. Médicos, enfermeiros e cidadãos voluntários abriram uma clínica social - a MKIE - onde assistem as pessoas de graça.
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