"O regresso do fascismo está garantido, o primeiro-ministro ao colocar o chapéu da PSP foi uma demonstração clara de força e de intimidação à população, ou seja, a mensagem que ele quis passar foi: estou em sintonia com os senhores da repressão, qualquer grupo que ousar em manifestar-se contra as novas medidas do governo, não vamos papar grupos, vamos carregar a sério.
Depois disso foi o desfile do material bélico no Casal da Mira, no primeiro dia não encontram nada para justificar a barbárie do desfile bélico, no segundo foi mesmo para intimidar as pessoas do bairro, para preparar os dias difíceis que estão a caminho e também para intimidar a classe trabalhadora que anda descontente com o rumo do país e que prevê um futuro de sacrifício e muita dificuldade.
Isso foi um aviso à classe trabalhadora, para se preparem se quiserem manifestar-se quando o novo código laboral começar a produzir os seus primeiros frutos: que é claro, mais desempregos, menos garantias sociais.
Em Portugal a pena de morte não foi aprovada no plano legal, mas já está aprovada pela opinião pública. Exemplo disso foi o que aconteceu no sábado na estação de Campolide, a Policia anda a abater pessoas, e ninguém contesta, nenhum opinion maker questionou a actuação da polícia. É bom que fique bem claro que a polícia não tem direito de estar a executar sentenças de morte nas ruas. Fecham centros de saúde em aldeias constituídas maioritariamente por idosos, que andam a morrer nas ambulâncias a caminho dos hospitais.
Este executivo de Passos Coelho e Vitor Gaspar aprovou a pena de morte e a eutanásia, sem publicá-las no diário da república."
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