Bruxelas poderá multar países com taxas de desemprego acima dos 10%
07 Novembro 2011 | 16:20, Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Bruxelas quer regras para corrigir desequilíbrios financeiros e macroeconómicos entre os membros da União Europeia. As multas podem ascender a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em causa estão indicadores como o desemprego, o défice e o endividamento.
As regras não serão para ser cumpridas para já, nem os países terão de se ajustarem de um dia para o outro. Mas terão de cumprir com alguns valores e terão um determinado prazo para o fazerem.
O “El Mundo” noticia que Espanha poderá ser multada em mil milhões de euros devido ao seu elevado nível de desemprego. Tudo porque a União Europeia quer criar regras para corrigir os desequilíbrios existentes entre os estados-membros e sancionar os que não cumprirem.
No caso de Espanha, a taxa de desemprego encontra-se actualmente nos 22,6%, o que compara com a média comunitária de 10,2%.
O jornal espanhol adianta que os 27 deverão, ainda esta semana, fixar os indicadores a ter em consideração, sendo que a taxa de desemprego deverá ser um deles. O documento deverá ainda fixar que o que será tido em conta é a evolução do desemprego num período de três anos. Se a média desse período superar os 10%, será iniciado um processo para sancionar os países que não cumprirem.
Mas não será apenas o desemprego a ser tido em conta. O défice público, que não pode superar os 3% do PIB, a dívida pública, que não pode superar os 60% do PIB, o preço das casas e o endividamento privado são outros dos indicadores a ter em conta.
Aos países será dado um prazo que, segundo a mesma fonte, serão mais flexíveis do que nos casos de défices excessivos.
O “El Mundo” noticia que Espanha poderá ser multada em mil milhões de euros devido ao seu elevado nível de desemprego. Tudo porque a União Europeia quer criar regras para corrigir os desequilíbrios existentes entre os estados-membros e sancionar os que não cumprirem.
No caso de Espanha, a taxa de desemprego encontra-se actualmente nos 22,6%, o que compara com a média comunitária de 10,2%.
O jornal espanhol adianta que os 27 deverão, ainda esta semana, fixar os indicadores a ter em consideração, sendo que a taxa de desemprego deverá ser um deles. O documento deverá ainda fixar que o que será tido em conta é a evolução do desemprego num período de três anos. Se a média desse período superar os 10%, será iniciado um processo para sancionar os países que não cumprirem.
Mas não será apenas o desemprego a ser tido em conta. O défice público, que não pode superar os 3% do PIB, a dívida pública, que não pode superar os 60% do PIB, o preço das casas e o endividamento privado são outros dos indicadores a ter em conta.
Aos países será dado um prazo que, segundo a mesma fonte, serão mais flexíveis do que nos casos de défices excessivos.
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