quarta-feira, 27 de julho de 2011

A água é de todos




População do Cartaxo obriga câmara 

a rever tarifários da água

Carregado por  em 26 de Jul de 2011
A população do Cartaxo revoltou-se, foi à assembleia municipal e tais foram os protestos que conseguiu obrigar a câmara municipal a admitir rever os tarifários da água.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Acampados em Telavive pelo direito à habitação


Começou por um protesto contra o aumento de 70% do preço do requeijão em 15 de Julho e um boicote via facebook de 20 000 pessoas contra os alimentos caros, o que fez baixar um tanto os preços. Mas o protesto continuou contra a dificuldade de encontrar casas acessíveis no centro de Telavive. A intimação, lançada ao governo pelo facebook, obrigou os ministros retornar à capital. Em poucos dias, o protesto estendeu-se a outras cidades. Em 23 de Julho, eram 15000 pessoas a protestar nas ruas de Telavive. Dia 25, o primeiro-ministro adiou uma visita à Polónia por causa dos protestos. E hoje, dia 26, anunciou um novo de plano de habitação, que porém ainda não satisfaz as exigências dos manifestantes.

Os estudantes respondem a Netanyahu:
Nós não permitiremos uma situação de dividir e conquistar

Horas depois de o primeiro-ministro apresentou as suas soluções a crise habitacional, os alunos que participam na luta dizem que vãocontinuar a protestar contra o "poder nenhum". "As palavras de Netanyahu nos fazem pensar isso é o suborno", disseram em entrevista colectiva, "Vamos continuar as manifestações até que a habitação baixe a preços acessíveis”
http://www.nrg.co.il/online/1/ART2/263/739.html?hp=1&cat=404&loc=1

O próximo passo? Uma greve geral em 1 de Agosto:

Organização para uma greve geral no Facebook
Milhares chamada em uma greve geral no primeiro de agosto, as famílias não-fazer face às despesas "plano de marcha em carrinhos de Tel Aviv


Tel Aviv needs the young

Op-ed: Don’t tell young Israelis to leave Tel Aviv; without them it will become a boring, ugly city
Orna Angel
Published: 07.25.11, 07:42 / Israel Opinion


Alongside the general support for the tent protest, which started in central Tel Aviv and appears to spread to other regions nationwide, we cannot ignore the criticism directed at the young people gathered on Rothschild Boulevard. They are being labeled as “spoiled” for seeking affordable housing at the center of Israel’s most expensive city.


'Netanyahu trying to spin protest'

Affordable housing protest activists say prime minister's new housing plan must be taken with grain of salt. 'We won't settle for slogans. We need action,' they say
Attila Somfalvi
Published: 07.26.11, 13:23 / Israel News


The leaders of the affordable housing protest seemed unfazed by Prime Minister Benjamin Netanyahu's new housing plan, saying the outline offered only a partial solution.



Don’t de-legitimize us

Op-ed: Just like housing protestors, Hilltop Youth deserve understanding and appreciation
Meir Bretler
Published: 07.26.11, 12:09 / Israel Opinion


The great distress on the housing and healthcare front brought the people of Israel out to the streets this week. Hundreds of people left their homes, changed their daily routine, gave up life’s comforts and embarked on a devoted struggle in the sweltering heat and under difficult conditions – and all was done as result of genuine distress and the understanding that we must not sit by idly.


Historial de notícias no ynetnews.

O que é público é de todos

Começou ontem a "acampada" de São Bento! Viva a função pública e tudo quanto é público!
Sindicalistas acampam frente a São Bento contra a austeridade.




2ª Feira, 25 de Julho
12 horas - ABERTURA, com intervenção da coordenadora da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, seguida de um momento musical.
17 horas -  DEBATE SOBRE A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO, tendo como convidados e moderadores membros da direcção da ABIC.

3ª Feira, 26 de Julho
11 horas - reínicio da iniciativa após o almoço - momento musical
15 horas - DEBATE SOBRE AS CONSEQUENCIAS DAS MEDIDAS DA TROIKA, tendo como convidados e oradores, Tiago Cunha, e Ana Oliveira

4 ª Feira, 27 de Julho
11 horas - reínicio da iniciativa
15 horas - DEBATE SOBRE AS ALTERAÇÕES À LEGISLAÇÃO LABORAL, tendo como convidada, Luísa Gomes

5ª Feira, 28 de Julho
11 horas - reínicio da iniciativa
14:30 horas - TRIBUNA PÚBLICA SOBRE AS MEDIDAS DA TROIKA, organizada  pela União de Sindicatos de Lisboa
http://www.fnsfp.pt/portal/

Grécia: auditoria à dívida e não-pagamento




Hugo Arias: «Apenas o povo tem legitimidade para exigir uma comissão de contas. Por isso é essencial sensibilizar todo o povo para que se mobilize a fim de exigir essa auditoria.»
Eric Toussaint: «Na situação grega, efectivamente, tanto o partido da Nova Democracia (direita) como o Pasok (socialista) beneficiaram eles próprios ao endividar o país nos últimos 15 anos, portanto é óbvio que esses partidos não vêem com bons olhos uma auditoria, pois a sua responsabilidade vai ser exposta aos olhos do público. Portanto o que deve acontecer é a mobilização do público grego, dos sindicatos, da magistratura grega, dos intelectuais, dos artistas... As pessoas devem expressar a sua opinião e pressionar o poder político.»
Desde Março, uma equipa de pessoas de horizontes políticos e profissionais variados lançou uma iniciativa para a criação duma comissão de inquérito encarregada de auditar a dívida grega. Professores, jornalistas, artistas e sindicalistas do mundo inteiro apoiaram esta iniciativa. A comissão deverá dizer que parte da dívida é ilegítima e ilegal, e estabelecerá, baseada na legislação grega e internacional, que o povo grego não é obrigado a reembolsar essa parte da dívida. Entretanto a decisão assenta nas mãos de políticos e não de economistas. Ainda que a dívida fosse legítima, nenhum governo tem o direito de assassinar a sua população para servir os interesses dos credores.
Constantin Lapavitsas: «Ainda que se demonstrasse que a totalidade dos 350.000 milhões de euros da dívida soberana grega são legítimos, o que não é o caso, a Grécia jamais poderia honrá-la. Portanto é preciso apagá-la. Se o peso da dívida implica o desmantelamento dos hospitais, da educação, das estradas, nesse caso o custo social torna-se insuportável. No essencial, o governo grego diz que irá colocar-se em incumprimento de pagamento perante os cidadãos. Não compreendo como pode um governo socialista, eleito democraticamente, decidir ficar a dever aos seus cidadãos em vez de ficar a dever às instituições financeiras. Não existe outra alternativa, nos próximos decénios, a não ser não honrar a dívida, porque ela se baseia no neoliberalismo. E o comportamento neoliberal foi um crime contra a humanidade. Ninguém tem obrigação de pagar essa dívida, porque a dívida foi acumulada através de um funcionamento viciado do mercado
Excerto final de: Dívida : os gregos e a Deptocracy.
25 de Julho por Aldous
http://www.cadtm.org/Divida-os-gregos-e-a-Deptocracy

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Egipto diz não ao FMI

Foto: http://www.qnaol.net/QNAEn/Foreign_News/Politics3/Pages/ThousandsEgyptiansStartMarchingfrom23072011.aspx

«O Egipto ousou dizer "não" ao FMI, três semanas depois do [governo do] Cairo ter chegado a um acordo com esta instituição internacional quanto à concessão de um empréstimo de 3000 milhões de dólares (2100 milhões de euros), destinado a financiar o défice orçamental egípcio.

O governo do Egipto preferiu proceder a uma revisão do orçamento do ano económico que começou em Julho, declarando que, para já, não precisa de empréstimos. As necessidades poderão ser cobertas por um imposto sobre os rendimentos mais elevados... Os ricos emirados árabes, como o Qatar, também ajudaram ao financiamento do orçamento egípcio oferecendo 500 milhões de dólares, enquanto a Arábia Saudita terá prometido uma soma equivalente.

O volte-face do ministro egípcio das finanças Samir Radwan foi realizado sob pressão do movimento da praça Tahrir que propôs tributar os ricos em vez de pedir no estrangeiro. Aliás, uma das razões do descontentamento social crescente que fez cair Mubarak foi o facto de ele ter baixado a taxa superior de tributação, favorecendo assim os ricos».


Excerto traduzido de:
La place (Tahrir) a imposé le « non » au FMI


Últimas notícias


Confrontos violentos deixam centenas de feridos no Egito

Correio do Brasil - ‎Há 14 horas‎
Os governantes interinos do Egito prometeram acelerar as reformas políticas, mas milhares de pessoas mantiveram os protestos em todo o Egito na sexta-feira para defender o julgamento dos policiais. O primeiro-ministro Essam Sharaf, em um discurso ...


Primavera Árabe prova resistência após 7 meses de protestos

Terra Brasil - ‎24 de Jul de 2011‎
Desde então, o Norte da África eo Oriente Médio se transformaram em palco de protestos constantes, levando à queda dos governos da Tunísia e do Egito. Mais recentemente, todavia, Líbia, Síria e Iêmen têm demonstrado maior resistência ante as ...
Milhares de pessoas têm feito concentrações e manifestações nos últimos 15 dias no Cairo, bem como em grandes cidades de Alexandria e do Suez, para exigir  adopção de reformas e a aplicação devida de sanções contra os responsáveis do regime deposto. O primeiro-ministro egípcio, Essam Charaf, apresentou na quinta-feira uma equipa governamental largamente renovada para tentar responder aos pedidos dos manifestantes, mas esta continua a incluir personalidades da autoridade deposta. 
http://jornaldeangola.sapo.ao/13/67/cairo_acusa_jovens_de_provocar_tensao24 de Julho, 2011
 Militares egípcios prometem transição para a democracia
Terra Brasil - ‎23 de Jul de 2011‎Os governantes interinos militares do Egito estão comprometidos em transformar a nação mais populosa do mundo árabe em uma democracia, afirmou neste sábado o marechal Mohamed Hussein Tantawi em um pronunciamento transmitido pela televisão. ... Empreendedores do Egito olham para além da revolução Último Segundo - iGEgípcios continuam na praça Tahrir, apesar de mudanças ministeriais AFPPraça Tahrir disse "não" ao FMI Monitor MercantilVermelho

 Sob pressão, novo gabinete toma posse no Egito
Paraná-Online - ‎21 de Jul de 2011‎
Um novo gabinete do governo do Egito, tutelado pela junta militar, tomou posse hoje sob pressão dos manifestantes que pedem mudanças mais rápidas eo afastamento total dos políticos remanescentes do antigo regime do ex-presidente Hosni Mubarak. ...

Neo-fascismo

Ou a ameaça de um regime totalitário:


«Os representantes do capital financeiro estão conscientes de que a sua política reaccionária há-de provocar terramotos sociais. A sua resposta é a preparação de novas formas repressivas de governação.

Na sua última publicação para assinantes, a Aon, empresa de riscos financeiros, fez um aviso sobre os investimentos na Grécia. Esta empresa colocou a Grécia no seu «mapa mundial dos riscos terroristas em 2011», declarando que o risco de uma «revolução, golpe de estado ou guerra civil» era elevado.

Na semana passada, um blogue no site do Wall Street Journal assinalou a crise económica crescente em vários países europeus. Num artigo intitulado «É melhor guardar algum gás lacrimogéneo para Portugal, Espanha e Itália», fazia referência à oposição em massa na Grécia».

Excerto traduzido de

The European debt crisis and the threat of dictatorship

22 July by Stefan Steinberg:
http://www.cadtm.org/The-European-debt-crisis-and-the
http://www.cadtm.org/La-crisis-de-la-deuda-europea-y-el


Madrid, ontem

http://www.elpais.com/fotografia/espana/Sol/llena/nuevo/indignados/elpdiaesp/20110723elpepunac_8/Ies/

Reportagem da Aljazeera. http://english.aljazeera.net/news/europe/2011/07/2011725046110696.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=Facebook&utm_campaign=FacebookPosting

Neo-colonialismo

Inacreditável! O neo-colonialismo em toda a evidência:

Finlândia queria Pártenon e ilhas gregas como garantias

por DN.pt22 Julho 2011
A zona euro chegou a acordo para um novo plano de resgate da Grécia e a melhoria das condições de pagamento dos empréstimos a este país e a Portugal e Irlanda. Mas não sem que antes a Finlândia exigisse garantias reais à Grécia de que pagará a Helsínquia o dinheiro emprestado. 
Numa série de exigências mais parecidas com as de um típico credor para com um devedor duvidoso do que entre dois países do mesmo bloco político e económico, a Finlândia exigiu que Atenas desse como garantias as suas ilhas, fundamentais para o sector do turismo grego, e os monumentos da Acrópole, incluindo o Pártenon. 
"Como condição para dar novos empréstimos à Grécia, a Finlândia, em algum ponto das extenuantes negociações europeias, pediu que se lhe dessem garantias com bens públicos gregos", escreveu o Corriere della Sera, citado pelo El Mundo
Sem adiantar o que seria feito em caso de incumprimento - se os monumentos seriam transportados para Helsínquia ou alugados -, a Finlândia estimou que estes valeriam 300 milhões de euros.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1923912
Idem para as reservas de ouro portuguesas:
Crise

Ouro português e ilhas gregas estiveram em risco

Luís Rego em Bruxelas  
25/07/11 07:07

domingo, 24 de julho de 2011

Indignados de novo na Porta do Sol, Madrid




Los 'indignados' siguen reclamando que haya un cambio social en España

JESÚS TRAVIESO / EFE. 23.07.2011 - 20.25h

Cientos de indignados de las siete columnas de la "Marcha Popular Indignada", que partió de diferentes puntos de España y que han confluido esta noche en la madrileña Puerta del Sol, han relatado sus experiencias durante el mes de camino que les ha llevado al lugar que fue epicentro de su protesta. (...)
Pasadas las 21 horas la marcha desembocaba la Puerta del Sol. La plaza estaba llena. Tras unos gritos de júbilo y abrazos colectivos, los 'indignados' realizan la asamblea para contar como ha sido su viaje.


Informação "light" aqui:

MUNDO "Indignados" voltam aos protestos nas ruas de Madrid

SIC Notícias - ‎Há 3 horas‎
Dois meses após as acampadas de "indignados" nas principais cidades espanholas, o movimento de protesto 15-M volta hoje às ruas em Madrid para exigir uma mudança política e social. As marchas de "indignados" começaram a sair de vários pontos de Espanha ...

'Indignados' conquistam Madrid

Diário de Notícias - Lisboa - ‎Há 11 horas‎
Seis "colunas" de indignados convergiram ontem ao final da tarde para as Portas do Sol, no centro de Madrid, onde há pouco mais de quatro meses sucederam as primeiras manifestações do movimento do 15 de Março (15-M). Hoje o dia é dedicado à discussão ...

Indignados regressam ao centro de Madrid

euronews - ‎Há 20 horas‎
Centenas de manifestantes do movimento dos “indignados” concentraram-se, este sábado, em várias parques da capital espanhola. O objetivo é regressar à praça Porta do Sol. Deixaram as cidades de origem no final de junho e desde, então, tentam recrutar ...

http://www.ionline.pt/conteudo/139036-indignados-voltaram-encher-puerta-del-sol-em-madrid

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Contra as privatizações


EDP tem o maior peso
24.05.2011 - 09:39 Por Inês Sequeira, Raquel Almeida Correia
Sete companhias incluídas no programa de alienações deixam de abastecer cofres públicos com parte dos lucros.

Pontos críticos
11 Jul 2011 14:10
Colocado por: Rui Peres Jorge
(...)
A Grécia, sob pressão financeira e europeia, aprovou há duas semanas um pacote de privatizações no valor de 50 mil milhões de euros, um volume de venda que lembra a muitos o processo vivido pela Alemanha de leste após a queda do muro de Berlim. A 2.900 quilómetros de distância, em Lisboa, o executivo português defendia, no mesmo dia, no respectivo Parlamento, o seu programa de Governo que inclui um programa de privatizações, bem mais modesto mas, ainda assim, volumoso no montante (mais de cinco mil milhões de euros) e nas intenções (moderar os efeitos da crise sobre os portugueses).

As palavras de Passos Coelho no Parlamento decalcam, de resto, as da Comissão Europeia no último relatório sobre a situação na Grécia, na parte em que defende o programa de privatizações (por exemplo página 33 do documento).

Em síntese, em Lisboa e em Atenas, a justificação para os programas de privatizações centram-se em três argumentos: 1) as privatizações ajudarão a resolver a actual enorme pressão sobre a sustentabilidade da dívida pública; 2) A gestão privada vai superar significativamente a gestão pública gerando mais riqueza e crescimento; 3) Das privatizações resultará mais concorrência, especialmente se entrar capital estrangeiro, tornando (toda) a economia mais competitiva.

Havendo méritos e verdade em cada um dos argumentos, é importante perceber em que medida são relevantes para resolver de forma equilibrada e sustentada as problemas da Grécia e de Portugal.
Ler aqui: http://comunidade.xl.pt/JNegocios/blogs/massamonetaria/archive/2011/07/11/as-privatiza-231-245-es-n-227-o-resolvem-a-crise-pelo-contr-225-rio.aspx


PRIVATIZAÇÕES AGRAVAM DÉFICE EXTERNO E ENDIVIDAMENTO DO PAIS, MAS PASSOS COELHO QUER PRIVATIZAR A  PREÇOS DE SALDO TUDO QUE RESTA DO SECTOR PÚBLICO  
por Eugénio Rosa, em  2.7.2011